bom, vou levando fases novas para frases velhas, resiliência parece ser o nome. Encontrei no armário do tempo um caderno de receitas sobre ser. Serei. Atrás da saudade risquei orações longas. Aprende-se a conviver com a goteira do telhado, maturidade dá funções novas para os baldes parados. A verdade é uma camisa, não precisa ficar justificando, basta usá-la. Todas as músicas não geram prazer, contudo, cabem na palma das mãos as músicas que nunca perdem o prazer. Sorrisos também. Coqueiro não dá água de coco, o facão nele dá. Reencontro é sonho e abundantemente também é risco. Dor é inevitável, sofrimento é opcional (leia de novo). Qualquer amizade só é boa se conhece duas coisas sobre teu paladar, pensamentos, orações, manias, intimidades e esperanças. Recolhi as expectativas do varal, choverá dúvidas, vi uma nuvem logo ali em 2022. O Pai Nosso continua a ser ignorado nas partes cruciais, "seja feita vossa", e "assim como nós". Tem sabor azedo a resposta atrasada. Tudo na fé não tem diálogo com o tempo, só com a certeza. Deus escuta sussurros. Poesia é nódoa. Quando cai no coração fica manchado para sempre. Todo homem é ideal se encaixar-se perfeito nas inteligências do feminismo. Toda mulher é a pra sempre se encaixar-se nas inteligências do machismo. Dois em um é matemática em extinção. Café com açúcar demais é ruim, sem açúcar é amargo, imaginações nem se fala. Outro dia numa placa vi: beco sem saída, pensei, eis um bom lugar para ser feliz, só tem entrada. Arquivei intenções pra recordar em 2050, quero chorar e rir. Quem mais me ouve, nada me lê. Quem muito me lê, nada me ouve. Todo ano é uma despedida na verdade. Começamos o último janeiro dando adeus a cada dia. Era isso. Eu grito ACA, e vocês BOU. Tchau 2021.
Gratidão pela companhia 🖤😘🙏
#joilly
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